quinta-feira, dezembro 22, 2005

É Funk, né?

É impressionante como o Brasil absorve porcarias com uma velocidade incrível. Parece que as pessoas não têm critério pra mais nada. Simplesmente "engolem" tudo que aparece. O que me leva fortemente a dizer isso é a ascenção desse ritmo quente, contagiante e fenomenal chamado Funk ( êta ironia! ).

- "Ah, mas é a cara do Brasil!" - alguns podem dizer. Que cara do Brasil coisa nenhuma! A começar pelo nome, em inglês, originado de um ritmo iniciado lá pelos anos 70, nos Estados Unidos, que não tem nada a ver com a chinelagem da qual estou falando.

Analisando o "conteúdo musical", podemos perceber uma obra nunca dantes concebida. Acordes meticulosamente criados e dispostos a fim de proporcionar o maior deleite possível. Droga nenhuma! Eu nunca presenciei tamanho desrespeito com a música. A “melodia” é sempre a mesma. A batida também. A habilidade vocal dos cantores..., bom, aí é pedir demais. Tenho em minha concepção que a música é a mais maravilhosa e poderosa das manifestações humanas, não tendo limites quanto aos seus propósitos. O compositor coloca nela simplesmente aquilo do qual está cheio, ou seja, amor, ódio, paz, culpa, solidão ou lixo, e é isso que o ouvinte absorve.

O pior é que a maioria das pessoas não sabe o poder penetrante que a música tem. Capaz de nos levar a estados de espírito dos mais variados e, na maioria das vezes, inconscientemente. Ouvir é quase tão importante quanto alimentar-se, pois é uma forma de nos definirmos tanto em moral quanto em caráter e espírito. Não que uma pessoa que goste do tal do Funk tenha falhas nessas partes. Não. Mas queiramos ou não, aceitemos ou não, parte do que somos é o que ouvimos, e com a qualidade dessas músicas...

É só a minha opinião.

2 comentários:

Anônimo disse...

mas ahhhhhhhh, eh isso aew, naum sei como o brasil anda com esses lixos q inventam a cada dia ...... abraços meu veio

Anônimo disse...

falou bem cara!!
infelizmente isso tudo é pura realidade